À primeira vista a Alfazema e Rosmaninho podem ter parecenças e ser confundidas mas na realidade correspondem a duas espécies diferentes de Lavanda. Venha conhecer em mais pormenor a Lavandula Stoechas e a Lavandula Angustilofia.
Quem nunca se deixou encantar por um campo de Lavandas a perder de vista?
Provence, cidade berço da Aromaterapia, é um verdadeiro postal vivo de Lavandas e de plantas aromáticas que fazem desta cidade francesa um verdadeiro destino turístico aromático.
Mas serão as Lavandas todas iguais?
Por entre as inúmeras espécies de Lavandas, até ao momento, já foram identificadas cerca de 40 espécies.
O aroma é dos mais consensuais e facilmente identificáveis. Para distinguir cada uma das espécies de Lavanda é mesmo muito importante ter em atenção o nome botânico. Faz toda a diferença!
Nesse artigo vamos debruçar-nos em duas espécies: o Rosmaninho (Lavandula stoechas), também designado por Lavanda Stoechas, e a Alfazema (Lavandula angustifolia), comummente designada por Lavanda ou Lavanda Angustifólia. Ambas existentes em Portugal e que por esse motivo requerem toda a nossa atenção.
Alfazema ou Rosmaninho, qual escolher?
Rosmaninho – Lavandula Stoechas
O nome Lavandula stoechas deve-se ao facto de esta ser uma planta muito abundante nas Ilhas Stoechades, no Mediterâneo.
Quando utilizado enquanto Óleo Essencial, o Rosmaninho (Lavandula stoechas) é conhecida por:
- ser rico em fenol;
- poder ser usado por adultos e adolescentes – não sendo recomendado em crianças ou grávidas;
- poder ser utilizado em uso tópico – desde que respeitando a devida diluição;
- ser rico em cetonas – sendo assim indicado para casos em que há a necessidade de libertar expetoração e a necessidade de desobstruir as vias respiratórias;
- ajudar no combate às bactérias (rico em cineol) – tendo assim um poderoso efeito anti-inflamatório;
- ser um poderoso cicatrizante e regenerador de pele.
Alfazema – Lavandula angustifolia
Sendo mais conhecido como Óleo Essencial de Lavanda (Lavandula Angustifolia) tem algumas propriedades importantes de mencionar e que o diferenciam do anterior:
- é um dos Óleos Essenciais mais inócuos, podendo ser usado em bebés (sempre seguindo todas as indicações de segurança e de diluição);
- por ser rico em linalool, é bom relaxante muscular pois tem um efeito sedativo e antiespasmódico, relaxando os músculos e aliviando os sintomas de dor;
- tem um poderoso efeito calmante, relaxante e relaxante;
- é um Óleo Essencial com a característica de vasodilatador, promovendo o bom funcionamento do sistema cardiovascular;
- é antifúngico e anti-inflamatório, sendo por isso indicado em caso de fungos e inflamação.
Os critérios fundamentais na escolha
Independentemente de qual o Óleo Essencial que se pretenda utilizar, é sempre importante ter alguns cuidados de forma a garantir que estamos a utilizar um produto de qualidade. Eis os 3 critérios fundamentais no momento de adquirir um Óleo Essencial:
1 – Designação
Um dos critérios mais importantes a ter em conta! Tal como no caso da Lavanda, existem muitas outras plantas cujo nome utilizado no rótulo pode ser o mesmo mas que a espécie é diferente. Deste modo, todos os óleos essenciais têm de ter a indicação da sua designação em latim presente no rótulo;
2 – Proveniência
O segundo critério ao qual se deve estar atento é à proveniência da planta que dá origem ao Óleo Essencial. Um Óleo Essencial de determinada espécie pode ser obtido através da flor, folha, caule e, em alguns casos, o próprio fruto. Este é um fator que vai interferir na correta utilização do Óleo Essencial em si pois vai ter propriedades distintas.
3 – Origem
Conhecer o país de origem do Óleo Essencial é fundamental. Na realidade, os óleos essenciais servem para a proteção e sobrevivência de determinada planta. A preferência por um Óleo Essencial proveniente do País onde se reside é algo a ter em conta. Desta forma, utilizador usufruirá da mesma proteção natural necessária no mesmo meio ambiente. No caso dos Óleos Essenciais da Pro Aromas, sem exceção, todos eles são de origem nacional.
